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Entrevista - PEU

7/11/2009

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Qual a importância das nossas ações na proteção do meio ambiente?

A forma como nós consumimos, nos transportamos, temos cuidados médicos e vivemos interfere o equilíbrio da natureza. Mesmo aquilo que é renovável, como a água e a madeira, não podem ser retiradas de forma indiscriminada.

Mesmo sendo renovável, precisamos consumir com moderação?

Com certeza. Em 1968, um biólogo chamado Garret Hardin, disse que os recursos naturais se degradam pela chamada Tragédia dos recursos públicos. Cada pessoa pensa que se ela mesma não usar o recurso, outra pessoa vai usá-lo. O “pouco” que ela usa ou polua não é suficiente para fazer diferença, sendo esses recursos renováveis.  Com poucos usuários, essa lógica pobre funciona, mas com o passar do tempo, o efeito acumulado de muitas pessoas acaba por extinguir ou arruinar o recurso. Quando as pessoas consomem mais do que a terra é capaz de repor, a quantidade de recursos vai diminuindo até o fim.

E como está o consumo dos recursos hoje?

A humanidade já consome 21% a mais do que o planeta pode oferecer. Em outras palavras, seria preciso 1,21 planetas para dar suporte à produção e consumo! Consumimos recursos naturais, geramos resíduos (lixo), poluímos o ar e as águas (superficiais e subterrâneas), extinguimos espécies. Caminhamos para um planeta inabitável para o homo sapiens.

Quem consome mais?

Um cidadão de renda média dos Estados Unidos consome 30 vezes mais recursos que um cidadão indiano. Seriam precisos 27 tratores carregados de recursos para sustentar um único cidadão estadounidense. Enfileirados, ultrapassariam a distância Terra-Sol. Os pobres também degradam, pois para sobreviver destroem a paisagem natural para construir casas, aterram nascentes de rios, entre outras coisas. Todos nós impactamos na natureza, diferenciando apenas na intensidade. 

O que podemos fazer?

Consumir menos e de forma mais racional. O estilo de vida difundido pelos países ricos e vivenciado também pelos ricos dos países pobres é chamado deAffluenza. É um vício insustentável de superconsumismo e materialismo, resumido no Ter em detrimento do Ser. Pessoas com este vício crêem que só se é feliz com mais produtos e aparentar riqueza. Trocam de celular constantemente, compram carros beberrões e tem diversos produtos inúteis guardados em casa. Endividam-se, sofrendo de estresse e ansiedade, vivendo frustradas por não poderem consumir tudo o que a sociedade vende. 

E no dia a dia?

Evitando andar de carro sozinho, compartilhando caronas. Pensando antes de comprar se irá de fato utilizar a coisa ou ficará no fundo de um armário qualquer. Comprando produtos que protegem o meio ambiente. Preferindo produtos orgânicos e não testados em animais. Evitando o desperdício dentro e fora de casa. Evitando jogar comida fora etc. 

Reciclar?

Reciclar é a última etapa. São 3R: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Temos que reduzir o consumo, reutilizar as coisas (comprando de segunda mão, por exemplo) e o que ainda assim sobrar, reciclar. Precisamos diminuir o lixo gerado, o consumo de recursos... nossa pegada ecológica.

O que fazemos em casa é realmente tão prejudicial?

Sim. Uma gota de óleo, utilizado em frituras, inutiliza 25 litros de água potável. Por isso não se deve jogá-lo no ralo. O óleo usado pode virar sabão, graxa, combustível e outros produtos. Evite usar sacolas plásticas. Mesmo as oxibiodegradáveis, após 18 meses se transforma em milhões de fragmentos que não desaparecem (apenas da vista). O ideal são as sacolas reutilizáveis, preferencialmente de material reciclado (como PET, por exemplo). Milhares de pássaros morrem sufocados pelos lacres dos produtos que compramos. Por isso devemos romper argolas e acondicionar partes brilhantes no interior das vasilhas, para evitar que os animais se sufoquem ou que engulam pensando ser um besouro. O lixo deve ser separado e encaminhado para reciclagem, quando possível. O lixo orgânico pode virar adubo.

E na nossa alimentação?

Devemos evitar o desperdício de comida (afinal são recursos utilizados e desperdiçados). Diminuir ou eliminar o consumo de carne seria o ideal. Uma vaca pode emitir até 500 litros de gás metano (23 vezes mais eficiente que o gás carbônico no efeito estufa). 34% da emissão de gases do efeito estufa da nova Zelândia vem do gado. Até se obter 1 kg de carne bovina, é preciso 15 mil litros de água, enquanto 1 kg de soja demanda 1300 litros. Os dejetos de porcos e galinhas emitem compostos que favorecem a chuva ácida e podem contaminar os lençóis freáticos com nitratos. 1 tonelada de comida vegetariana demanda 0,78 hectares de solo, enquanto uma baseada em carnes demanda 2,1 hectares. Com o crescimento da população, será impossível um dia comer carne.

Apenas o ambiente ganha com isso?

Não. Quando temos melhor qualidade do ar e da água, adoecemos menos. Quando produzimos menos lixo, menos volume haverá nos aterros. Nos lixões, o chorume produzido pelos resíduos pode contaminar o rio subterrâneo, que nos serve de água. Menos lixo permitirá menos ratos, expondo-nos menos a doenças. Além disso, quando adotamos um cão ou gato da rua ao invés de comprar (affluenza!!!), evitamos que ele vire um transmissor de doenças para nós. Mesmo quando morremos, nosso corpo pode poluir o solo com um necrochorume, que contém as substâncias tóxicas putresina e a cadaverina. A gripe suína, tão falada, é conseqüência da criação de animais para consumo. Nossa saúde e existência dependem do que fazemos com o planeta
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