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Crescimento das cidades coloca em risco o meio ambiente global

1/1/2013

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[Por David DeFusco, em EcoDebate] O crescimento explosivo das cidades em todo o mundo ao longo das próximas duas décadas apresenta sérios riscos às pessoas e ao meio ambiente global, de acordo com uma metanálise publicada hoje no PlosOne.

Pesquisadores de Yale, Estado do Arizona, Texas A&M e Stanford prevêem que até 2030 as áreas urbanas se expandirão por 590.000 milhas quadradas —quase o tamanho da Mongólia — para servir às necessidades de 1.47 bilhões de pessoas que vivem nas áreas urbanas.

“É provável que essas cidades sejam desenvolvidas em locais que são os mais diversos biologicamente,“ disse Karen Seto, o autor-líder do estudo e professor associado no ambiente urbano na Yale School de Estudos Ambientais & de Silvicultura. “Eles continuarão crescendo e expandindo-se em florestas, pontos quentes biológicos, savanas, linhas costeiras – locais vulneráveis e sensíveis.”

As áreas que encontraram foram se expandindo mais rapidamente ao longo das costas. “De todos os lugares para as cidades crescerem, as costas são as mais vulneráveis.

As pessoas e as infra-estruturas estão sob risco de inundações, tsunamis, furações e outros desastres ambientais,” disse Seto.

O estudo fornece uma estimativa inicial de quão rápido as áreas urbanas mundialmente estão crescendo e quão rápido elas podem crescer no futuro. “Sabemos bastante sobre os padrões globais de crescimento da população urbana, mas sabemos muito menos sobre como as áreas urbanas estão mudando”, disse ela. “

“Alterações na cobertura da terra associadas à urbanização conduzem muitas mudanças ambientais, desde perdas de habitat e conversão de terras agrícolas até alterações nos climas locais e regionais.”

Os pesquisadores examinaram estudos revisados por especialistas que usaram dados de satélites para crescimento de mapas urbanos e descobriram que de 1970 a 2000, a área ocupada urbana mundial tinha aumentado em, pelo menos, 22.400 milhas quadradas – metade do tamanho de Ohio.

“Este número é significativo, mas, na verdade, a expansão de áreas urbanas foi de longe muito maior do que nossa análise mostra, porque só consideramos os estudos publicados que usaram os dados de satélite,” disse Seto. “Descobrimos que 48 das áreas urbanas mais populosas foram estudadas usando os dados de satélite, com descobertas em jornadas revisadas por especialistas. Isso significa que não estamos acompanhando a expansão física de mais da metade das maiores cidades do mundo.”

Metade da expansão de terras urbanas na China é conduzida por uma classe média em ascensão, considerando que o tamanho das cidades na Índia e na África é impulsionado inicialmente pelo crescimento da população. “As rendas crescentes se traduzem no aumento da demanda por maiores casas e mais terras para o desenvolvimento urbano, que tem grandes implicações para a conservação da biodiversidade, perda de reservatórios de carbono e uso de energia.”

A Meta-Analysis of Global Urban Land Expansion
Seto KC, Fragkias M, Güneralp B, Reilly MK, 2011 A Meta-Analysis of Global Urban Land Expansion. PLoS ONE 6(8): e23777. doi:10.1371/journal.pone.0023777

Tradução de Fernanda Medeiros, da MR Tradutores Associados para o EcoDebate.

Texto de David DeFusco, da Yale University, publicado pelo EcoDebate, 23/08/2011
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Certificações ambientais mais conhecidas

1/1/2013

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Falar de certificações ambientais é algo complexo. Há inúmeros selos e certificações no mercado, cada um visando um público. Nesta postagem separamos os mais conhecidos.

A certificação ambiental mais conhecida e difundida é a ISO 14.000. A família ISO 14000 aborda vários aspectos da gestão ambiental. As primeiras duas normas, ISO 14001:2004 e ISO 14004:2004 lida com Sistemas de Gestão Ambiental (SGA). A ISO 14001:2004 fornece os requisitos para um SGA e a ISO 14004:2004 fornece orientações gerais para um SGA.

As outras normas e orientações para a família direcionam os aspectos ambientais, tais como: rotulagem, avaliação de desempenho, análise de ciclo de vida, de comunicação e de auditoria. A ISO 14001:2004 não especifica os níveis de desempenho ambiental. Se for especificado níveis de desempenho ambiental, eles teriam que ser específicos para cada atividade de negócios e isso exigiria um padrão para o SGA específico para cada negócio. Essa não é a intenção.

A ISO tem muitas outras normas que tratam de questões específicas do meio ambiente. A intenção da norma ISO 14001:2004 é fornecer um quadro para uma abordagem holística e estratégica para a política ambiental da organização, bem como planos e ações. Assim, a ISO 14001:2004 fornece os requisitos genéricos de um sistema de gestão ambiental. A filosofia subjacente é que para qualquer atividade da organização, os requisitos de um SGA eficaz são os mesmos. Isso tem o efeito de estabelecer uma referência comum para a comunicação sobre questões de gestão ambiental entre as organizações e seus clientes, órgãos reguladores, o público ea outros interessados.

Uma vez que a ISO 14001:2004 não estabelece níveis de desempenho ambiental, a norma pode ser implementada por uma grande variedade de organizações, independentemente do seu nível atual de maturidade da gestão ambiental. No entanto, é preciso firmar o compromisso de cumprimento da legislação ambiental e regulamentos aplicáveis necessários, juntamente com um compromisso de melhoria contínua - para que o SGA fornece o quadro sistemático (ISO, 2010).

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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) restabeleceu o programa Selo Verde, uma certificação que atesta quais produtos e serviços são mais ambientalmente amigáveis, por meio de uma marca colocada no produto. Intitulada Rótulo Ecológico ABNT , a ação consiste em uma metodologia voluntária de certificação e rotulagem de desempenho ambiental e que visa informar os consumidores sobre quais produtos são menos agressivos ao meio ambiente.

Para solicitar esse selo, as empresas interessadas devem preencher um formulário presente na página oficial do programa ou fazer o download do questionário, preenchê-lo e enviar por email (ABNT, 2010).

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Empresas, produtos, eventos, serviços e pessoas físicas podem aderir ao programa Carbon Free ao contabilizar e compensar suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) por meio da Iniciativa Verde (http://www.iniciativaverde.org.br). A ONG calcula sua potencial emissão de carbono (convertendo o potencial de outros gases do efeito estufa em equivalente de carbono) e como neutralizar a emissão, com medidas compensativas - o plantio de árvores nativas da mata atlântica em áreas de preservação permanente.

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Você já viu este selo em produtos como pacotes de papéis? A certificação é um processo voluntário em que é realizada uma avaliação de um empreendimento florestal, por uma organização independente, a certificadora, e verificado os cumprimentos de questões ambientais, econômicas e sociais que fazem parte dos Princípios e Critérios do FSC.

O processo pode ser resumido em macro etapas:

  1. Contato inicial - a operação florestal entra em contato com a certificadora
  2. Avaliação - Consist em uma análise geral do manejo, da documentação e da avalicação de campo. O seu objetivo é preparar a operação para receber a certificação. Nessa fase são realizadas as consultas públicas, quando os grupos de interesse podem se manifestar.
  3. Adequação - Após a avaliação, a operação florestal dve adequar as não confirmidades (quando houver).
  4. Certificação da operação - a operação florestal recebe a certificação. Nessa etapa, a certificadora elabora e disponibiliza um resumo público.
  5. Monitoramento anual - Após a certificação é realizado pelo menos um monitoramento da operação ao ano. O processo da certificação é conduzida pela certificadora. 


O Conselho Brasileiro de Manejo Florestal não emite certificado. Cabe às certificadoras avaliar operações de manejo florestal ou de cadeias de custódia para conceder o uso do selo FSC nos produtos, e auditar operações certificadas, seja de manejo florestal ou de cadeia de custódia. Também cabe à certificadora precificar e cobrar por este serviço.Os 10 Princípios e Critérios 

Princípio 1: Obediência às Leis e aos Princípios do FSC
Princípio 2:  Responsabilidades e direitos de posse e uso da terra
Princípio 3:  Direitos  dos Povos Indígenas
Princípio 4: Relações Comunitárias e  Direitos dos Trabalhadores
Princípio 5: Benefícios da Floresta
Princípio 6: Impacto Ambiental
Princípio 7: Plano de Manejo
Princípio 8: Monitoramento e Avaliação
Princípio 9: Manutenção de florestas de alto valor de conservação
Princípio 10 : Plantações

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O Selo verde do CNDA é a ecoetiqueta que atesta a qualidade ecológica, socioambiental, do produto ou serviço que tem o apoio da sociedade civil. É fornecida para empresas que comprovam periodicamente, por meio de laudos técnicos, que seus ciclos de vida são amigáveis para o planeta e a vida que nele habita. Não podem prejudicar a vida e nem utilizar os recursos naturais de forma desregrada, estão preocupadas com os recursos renováveis e obedecem às exigências e consensos internacionais que tratam do socioambiental.São os conhecidos selos verde, green label, green seal, entre outros (CNDA,2010).

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As ecoetiquetas de caráter institucional do CNDA premiam esforços de ajustamento de conduta e participações em campanhas que apóiam movimentos socioambientais são instrumentos importantes do mercado verde. Por exemplo: Selo de empresa amiga do meio ambiente, amigo do paciente, etc., que seguem os mesmos princípios do selo verde. Entretanto, nesse caso, considerando a vontade do ajustamento de conduta, o apoio a serviços, projetos e programas socioambientais, os esforços para a adequação e a influência benéfica sobre terceiros, os requisitos exigíveis são mais brandos do que os necessários para se receber a outorga do selo verde. A ecoetiqueta institucional, diferente do selo verde que atesta a qualidade de produtos e serviços, é uma referência para a empresa de uma forma geral (CNDA,2010).

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Em relação aos produtos orgânicos, há diversas certificações. Vamos citar duas: O Ecocert e o Instituto Biodinâmico (IBD). Os certificados ECOCERT são aceitos na maior parte dos mercados em razão das múltiplas acreditações da mesma. A marca ECOCERT, beneficia-se de uma ótima reputação no plano internacional e da confiança dos consumidores e da indústria de produtos orgânicos. A ECOCERT apóia seus clientes, em particular quanto às regras da agricultura orgânica. Na União Européia, apóia a obtenção da permissão de importação, pelos importadores. Os procedimentos da ECOCERT são claros e fáceis de compreender. São executados por inspetores e administradores qualificados e compromissados. A ECOCERT busca programas de inspeção rentáveis, combinando diferentes sistemas de certificação ou compartilhando as inspeções com outras agências de certificação. As tarifas da ECOCERT são transparentes. Os orçamentos, propostos antes de qualquer comprometimento dos clientes com o serviço, são avaliados exclusivamente pelo tempo gasto no projeto e custos complementares associados (exemplo: análises de laboratório). Não é cobrado porcentagens sobre produtos comercializados ou quaisquer outras taxas. Não existe qualquer custo adicional pelo uso da marca ou logotipo ECOCERT. Os inspetores e o pessoal da ECOCERT são, em geral, capazes de comunicar-se nos diferentes idiomas. Um intercâmbio fácil e uma compreensão clara são os princípios de nossa política de comunicação. A ECOCERT informa continuamente todos seus clientes sobre as publicações e mudanças necessárias nos sistemas de certificação utilizados. Principais certificados Ecocert:
  • Certificação de Produtos Orgânicos
  • Eco-produtos
    • Cosméticos Orgânicos e Naturais
    • Comércio Justo (ESR Brasil)
    • Selos Vegetarianos (SVB)
    • Bem Estar Animal (Humane Certified Brasil)
    • Certificação Sócio Ambiental
    • Atestado de Insumo

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O IBD atua em todo o Brasil e América do Sul. Tem seus fundamentos em princípios humanistas, segue a legislação trabalhista, incentivando o comprometimento social dos projetos certificados, e a legislação ambiental, promovendo a recuperação e a conservação do meio ambiente. O IBD é acreditado por quatro organismos internacionais:
• IFOAM - Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica, acreditação da maior rigidez para certificadoras de produtos orgânicos.
• DAR – Deutsche Akkreditierungsrat, órgão com alta competência de credenciamento de certificadoras da Alemanha, que garante aos produtos certificados IBD acesso a todos os paises da Comunidade Européia. O DAR verifica se o IBD aplica as Normas ISO 65, para certificadoras no âmbito do regulamento orgânico CE 834/2007. 
• USDA - United States Department of Agriculture, que garante aos produtos certificados IBD acesso ao mercado norte-americano.
• Demeter International garante a certificação de produtos biodinâmicos com a marca DEMETER. 
 Principais exigências da certificação IBD:
• Desintoxicar o solo;
• Não utilizar adubos químicos e agrotóxicos;
• Atender às normas ambientais do Código Florestal Brasileiro;
• Recompor matas ciliares, preservar espécies nativas e mananciais;
• Respeitar as normas sociais baseadas nos acordos internacionais do trabalho;
• Respeitar o bem-estar animal; 
• Desenvolver projetos sociais e de preservação ambiental. 

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Na área de construção civil, destacam-se as seguintes certificações ambientais: Aqua (Alta qualidade Ambiental), Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) e Procel Edifica.

O processo Aqua, brasileira, decorreu da francesa Démarche HQE. O Processo AQUA é um Processo de Gestão Total do Projeto para obter a Alta Qualidade Ambiental do seu Empreendimento de Construção.Essa qualidade é demonstrada para seus clientes, investidores e demais partes interessadas por meio da certificação.

A certificação e a marca Processo AQUA são concedidas pela Fundação Vanzolini, com base em auditorias presenciais independentes (FUNDAÇÂO VANZOLINI, 2010).

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O comitê LEED® esta dividido em cinco subcomitês temáticos, que abordam os cinco critérios de avaliação da ferramenta LEED: Materiais e Recursos (MR), Energia e Atmosfera (EA), Espaço Sustentável - Site (SS), Qualidade Ambiental Interna (EQ) e o Uso Racional da Água (WE).

Estes subcomitês analisarão os critérios adotados pelo LEED e apresentarão uma sugestão de adaptação dos créditos que venham a julgar necessárias (GBCBRASIL, 2010).O Green Building Council Brasil optou por disseminar no mercado o sistema de certificação LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design®) adaptado a realidade brasileira. Portanto estamos trabalhando na interpretação e adaptação desta ferramenta para o mercado nacional.

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O Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações – PROCEL EDIFICA foi instituído em 2003 pela ELETROBRAS/PROCEL e atua de forma conjunta com o Ministérios de Minas e Energia, o Ministério das Cidades, as universidades, os centros de pesquisa e entidades das áreas governamental, tecnológica, econômica e de desenvolvimento, além do setor da construção civil.

O PROCEL promove o uso racional da energia elétrica em edificações desde sua fundação, sendo que, com a criação do PROCEL EDIFICA, as ações foram ampliadas e organizadas com o objetivo de incentivar a conservação e o uso eficiente dos recursos naturais (água, luz, ventilação etc.) nas edificações, reduzindo os desperdícios e os impactos sobre o meio ambiente.

O consumo de energia elétrica nas edificações corresponde a cerca de 45% do consumo faturado no país. Estima-se um potencial de redução deste consumo em 50% para novas edificações e de 30% para aquelas que promoverem reformas que contemplem os conceitos de eficiência energética em edificações.

Buscando o desenvolvimento e a difusão desses conceitos, o Procel Edifica vem trabalhando através de 6 vertentes de atuação: Capacitação, Tecnologia, Disseminação, Regulamentação, Habitação e Eficiência Energética e Planejamento.

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Sevem Suzuki e a sabedoria em um discurso

1/1/2013

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Enquanto passamos anos para compreender o mundo que nos circunda, Sevem Suzuki, uma criança, foi capaz de ser mais sábia que a maioria de nós. Representando um grupo canadense de crianças, ela traz a discussão sobre seu futuro e das próximas gerações. Inverte o papel dos valores, colocando em primeiro lugar o direito a vida e a saúde. Sem ser piegas ou apelar para sentimentalismos, Sevem foi capaz de ser precisa e sábia ao mesmo tempo. E expôs algo que relutamos em aceitar: não sabemos como cuidar do nosso mundo.
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Como descartar o vidro quebrado?

1/1/2013

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Você está bebendo aquele belo copo de suco de repente ele escorrega e cai ao chão. Além de ter que limpar o suco (ou seria leite?) derramado e passar o pano de chão para evitar que fique grudento, há mais outras coisas a fazer.
Muitas pessoas, erroneamente, pegam os cacos de vidro com a mão sem nenhuma proteção e colocam no saco de lixo comum. O problema do saco de lixo é que ele, via de regra, não é resistente à punctura, que é quando algo pontiagudo rasga o recipiente em que se encontra. Aí quando você for transportar o saco de lixo para fora, fatalmente correrá o risco de causar acidentes, ao se cortar ou ter um pedaço de vidro introjetado na pele.

Fora da sua casa, este lixo continua sendo um perigo. Além de poder machucar os moradores de rua e animais que por ventura venham a fuçar o saco, a principal vítima é o gari. Este trabalhador, que de sol a sol se encarrega de recolher nossos resíduos e deixar nossa cidade mais limpa, ao recolher o lixo, pode igualmente se machucar. Como no Brasil os aterros licenciados são poucos, a maior parte do lixo vai para os lixões a céu aberto, onde pessoas desfavorecidas socialmente acabam por lidar com o lixo, correndo o risco de se cortar com aquele inocente copo.

O que fazer então? Primeiro você deve usar uma luva grossa (estilo aquelas de pegar coisas do forno) ou um pano grosso para forrar a sua mão e evitar acidentes. Recolha tudo e certifique-se que não sobrou lascas na luva ou no pano. Segundo, o vidro deve ser acondicionado em um recipiente resistente à punctura. Existem várias opções para tal. Você pode por os cacos de vidro em uma folha de jornal, enrolar em várias camadas e em seguida colocar em uma sacola plástica resistente bem amarrada. A crítica que se faz a este método é que o jornal é um material facilmente reciclável e as sacolas plásticas provocam a morte de muitos animais no descarte. Outra opção é o uso de garrafas pet vazias. Corte a garrafa na "garganta". acondicione os cacos de vidro e em seguida vede com fita adesiva, tal como na foto. Apesar de algumas pessoas inverterem a garganta da garrafa nesta etapa, não é recomendável. No lixão, esses espaços acumulam água e podem se tornar criadouros das larvas do mosquito transmissor da dengue.

Lembre-se: Antes de simplesmente jogar fora, tende dar uma destinação diferente que o aterro. Reduza, reuse e recicle!

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Biosferas artificiais

1/1/2013

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BIOS - 3
O primeiro projeto de reprodução da biosfera que sem tem notícia é o projeto BIOS-3. O confinamento deu-se na cidade de Krasnoyask, Sibéria. A construção do projeto  do habitat de 315 m² começou em 1965, terminando em 1972. Cabiam ali até 3 pessoas. Haviam plantas e uma oferta de luz comparável a do sol, feita com 20 lâmpadas de xenônio, cada uma com 6KW de potência.  Para garantir a oferta de energia elétrica, havia uma hidroelétrica nas proximidades. Algas clorela foram usadas para reciclar o ar respirado pelos humanos, criadas em tanques com luz artificial. A água e os nutrientes estocados eram reciclador, após o uso.  Foi usado até 1984, mas ainda tinha condições de funcionamento até 2004.

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/BIOS-3

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Biosfera 2 (biosphere 2)
Em 1987 começou a construção do Biosfera 2. Era uma área de 12,7 mil m² cujo objetivo era ser um sistema ecológico e hermético feito pelo homem. Localizava-se em Oracle, Arizona.  Foi usado para explorar as complexas redes de interações entre os sistemas vivos, dividida em 5 biomas e uma zona de agricultura. Foi envolto em escândalos, como o que bomberaram oxigênio para o sistema, que deveria ser autosustentável. O baixo nível de oxigênio e a dieta de baixas calorias debilitaram os participantes. 

http://en.wikipedia.org/wiki/Biosphere_2

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Projeto Éden (Eden Project)
O projeto Eden é uma atração localizada próxima a St Austell, Cornwall, Reino Unido. É a maior estufa do mundo, incluindo biomas artificiais e plantas de várias partes do planeta. Abriu ao público em 17 de março de 2001.

Fonte: http://www.edenproject.com/about/543.html

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MARS-500 
É um projeto que visa simular condições de habitação em Marte. Começará a funcionar no quarto semestre de 2009. É Desenvolvido pelo Instituto de problemas biomédicos da Academia Russa de Ciências. 6 voluntários virão de várias partes do mundo. Prevê-se que durará de 520 a 700 dias. Viverão no confinamento, comunicando-se com o meio externo apenas por e-mail. 

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Mars_500

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Tratamento de esgoto vira polemica no sul da Bahia

1/1/2013

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Audiências públicas exibindo dados não convenceram população

A construção de uma estação de tratamento de esgoto está provocando polêmica no município de Livramento de Nossa Senhora (a 717 km de Salvador). A obra fica situada na cidade vizinha, Rio de Contas, a apenas 9 km de Livramento, e vai servir para tratar o esgoto que, atualmente, é lançado no Rio Brumado. 

O manancial abastece os municípios de Livramento e Dom Basílio. Mesmo com a realização de duas audiências públicas, a população dessas cidades se mostra bastante apreensiva, com medo de contaminação e que o projeto cause problemas ecológicos. O caso foi parar no Ministério Público.

Como Rio de Contas não possui sistema de esgotamento, pois preserva a estrutura arquitetônica do período colonial, grande parte dos dejetos sanitários acaba sendo lançada no Rio Brumado. Para solucionar isso, a Embasa está implantando um sistema de saneamento e tratamento do esgoto na cidade.

Segundo a empresa, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) contabilizou que a água tratada que vai passar a ser despejada no rio terá, pelo menos, mil coliformes fecais por cada 100 ml, o que corresponde a 10%. Este percentual é considerado o ideal pela Embasa, que afirma ser bastante inferior à quantidade atual do rio. Porém não foi apresentada análise que comprove os dados.

DIVISÃO – O assunto divide a cidade. Representantes da prefeitura afirmam não haver problemas.  Já os vereadores se colocam, por unanimidade, contra a execução do projeto. “Mesmo que a água venha a ser tratada, nós, vereadores, nos posicionamos contra porque não temos a certeza de que isso ocorra 100%”, disse o presidente da Câmara Municipal, Ilídio de Castro.

Para ele, haverá consequências para o meio ambiente e também para a população da cidade, que consome a água do Rio Brumado. Só nos dois últimos meses, aconte ceram duas audiências públicas com a participação de técnicos da Embasa para explicar a finalidade da obra, mas a polêmica continua.

“As pessoas não se sentem convencidas”, contou Castro. A Câmara Municipal procurou, inclusive, o Ministério Público (MP) e já prepara manifestações para barrar a construção. De acordo com a promotora Maria Imaculada Jued Moysés, o caso está sendo apurado.

EXPECTATIVA – A decisão do MP deve sair nos próximos dias. O radialista Antônio Carlos Santos, morador do município de Rio de Contas, disse que a obra vai beneficiar o turismo da região. “Agora, as pessoas que vierem nos visitar podem ficar tranquilas com relação à qualidade da água. Todo mundo vai poder curtir a cachoeira do rio numa boa”, destacou.

A vendedora Suzana Aguiar, de Livramento, afirmou que a população não está inteiramente esclarecida. Dono de um restaurante, Brandino Rocha de Souza, que reside na mesma cidade, também aponta falta de informações. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Livramento, Raimundo Pereira Riqueza, a Embasa não convence a população com suas explicações.

“A preocupação maior é sobre o consumo da água”, disse. Para o produtor de manga Gutemberg Carneiro, a água do Rio Brumado precisa ser examinada urgentemente pela Secretaria da Saúde de Livramento. “A gente teme que a água contamine nossa produção. Eu tenho comprado água para beber”.

QUEIXA – Em abril deste ano, o Ministério Público de Rio de Contas recebeu queixa da prefeitura municipal alegando que a construção estava causando problemas na preservação do patrimônio histórico da cidade e prejudicando a vegetação próxima ao rio. Na audiência pública realizada em maio para discutir o caso, foi firmado um acordo entre MP, prefeitura, Embasa e empresa executora do projeto.

O acordo, que deve ser assinado nas próximas semanas, estabelece que não haja degradação ambiental e do patrimônio. O projeto de construção do sistema de esgotamento em Rio de Contas teve início em 2004. A previsão é que seja finalizada até agosto deste ano.

Fonte: Jornal A Tarde 
Cristiano Anunciação | SUCURSAL VITÓRIA DA CONQUISTA
José Silva / Agência A TARDE

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Coleta seletiva incipiente e incorreta emperra setor de reciclagem de PET

8/26/2011

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Brasil chega a importar plástico reciclado do Paraguai para atender à demanda crescente, mesmo tendo índice alto de reciclagem, de 56%

Em 2010 o Brasil reciclou 56% das embalagens de PET colocadas no mercado, ou 282 mil toneladas. O número – considerado alto por especialistas, dada a coleta seletiva incipiente que existe no País – é 7,6% maior que o de 2009. A indústria recicladora brasileira, no entanto, ainda trabalha com 30% de capacidade ociosa e o Brasil chega a importar PET reciclado do Paraguai. Reportagem de Karina Ninni, em O Estado de S.Paulo.

“Nos últimos três anos importamos 10 mil toneladas em forma de “flakes” (flocos), vindas do Paraguai”, afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), Auri Marçon.

O resultado é que o preço do PET reciclado se equipara ao valor da matéria-prima oriunda da natureza. Os pelets (pequena unidade de PET) virgens custam cerca de US$ 1,9 a tonelada e os flakes reciclados, US$ 1,6.

Os números foram apresentados ontem em evento da Abipet para divulgação do 7.º Censo da Reciclagem do PET.

Como consequência da falta de embalagens para reciclagem, as margens de crescimento da indústria de reciclagem do PET vêm caindo em relação aos anos anteriores.

De 1994 a 2002, o porcentual de reciclagem das embalagens PET pós-consumo no Brasil subiu de 18,8% para 35% do total comercializado. De 2003 a 2006, subiu de 43% para 51,3%. E, desde então, a alta anual tem variado de 1,5% a 2%. “Não se pode esperar o mesmo crescimento dos anos anteriores, porque isso não vai acontecer. A indústria da reciclagem está tirando PET de pedra”, diz Leandro Fraga Guimarães, consultor da Nous Consulting, que fez o censo.

Falta coleta

Dados de um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), lançado em 2010, indicam que 37% dos materiais potencialmente recicláveis aparecem misturados aos resíduos sólidos urbanos. Do ponto de vista da reciclagem, esses 37% não têm destinação adequada e são “enterrados” com outros materiais não recicláveis, como matéria orgânica, por exemplo.

A falta de um bom sistema de coleta seletiva é apontada pelos especialistas como o calcanhar de aquiles da indústria da reciclagem PET no Brasil. “O material está aqui, mas nós não temos como chegar a ele, pois está escondido nos aterros”, diz Guimarães. “Nós recolocamos tudo o que reciclamos na cadeia produtiva brasileira. Mas estamos estrangulados pela coleta seletiva incipiente”, afirma Marçon.

Hoje, apenas 18% das cidades brasileiras têm coleta seletiva.

Boa performance

Apesar do cenário, numa comparação com vários países com indicadores socioeconômicos melhores do que os nossos, o Brasil acaba tendo uma posição de destaque na reciclagem do PET. Em um estudo que cruzou dados de reciclagem de PET com informações sobre população, território, renda per capita e escolaridade, o País está na sexta colocação, atrás de Japão, França, Alemanha, Suíça e República Tcheca.

“São países que têm um território muito menor que o nosso, índice de escolaridade e renda per capita maiores, mas aparecemos próximos deles no tocante à reciclagem de PET”, explica o analista de mercado Sotirios Denis Ghinis, da Abipet.

Ele atribui isso a três variáveis: a pesquisa para aplicação do PET reciclado, a disponibilidade de mão de obra abundante (catadores) e o espírito de empreendedorismo do brasileiro.

“A indústria brasileira viu no PET pós-consumo uma oportunidade, um novo material para trabalhar”, afirma o analista. “É um equilíbrio um pouco frágil, é verdade, porque nenhum país desenvolvido chegou a esse nível só pelas forças do mercado. É preciso que o Estado atue e que a sociedade civil faça sua parte.”

No Brasil, o maior usuário do PET reciclado é o setor têxtil (38% do total), seguido de resinas (19%), embalagens (17%) e laminados (8%).

EcoDebate, 26/08/2011
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Crescimento das cidades coloca em risco o meio ambiente global

8/23/2011

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[Por David DeFusco, em EcoDebate] O crescimento explosivo das cidades em todo o mundo ao longo das próximas duas décadas apresenta sérios riscos às pessoas e ao meio ambiente global, de acordo com uma metanálise publicada hoje no PlosOne.

Pesquisadores de Yale, Estado do Arizona, Texas A&M e Stanford prevêem que até 2030 as áreas urbanas se expandirão por 590.000 milhas quadradas —quase o tamanho da Mongólia — para servir às necessidades de 1.47 bilhões de pessoas que vivem nas áreas urbanas.

“É provável que essas cidades sejam desenvolvidas em locais que são os mais diversos biologicamente,“ disse Karen Seto, o autor-líder do estudo e professor associado no ambiente urbano na Yale School de Estudos Ambientais & de Silvicultura. “Eles continuarão crescendo e expandindo-se em florestas, pontos quentes biológicos, savanas, linhas costeiras – locais vulneráveis e sensíveis.”

As áreas que encontraram foram se expandindo mais rapidamente ao longo das costas. “De todos os lugares para as cidades crescerem, as costas são as mais vulneráveis.

As pessoas e as infra-estruturas estão sob risco de inundações, tsunamis, furações e outros desastres ambientais,” disse Seto.

O estudo fornece uma estimativa inicial de quão rápido as áreas urbanas mundialmente estão crescendo e quão rápido elas podem crescer no futuro. “Sabemos bastante sobre os padrões globais de crescimento da população urbana, mas sabemos muito menos sobre como as áreas urbanas estão mudando”, disse ela. “

“Alterações na cobertura da terra associadas à urbanização conduzem muitas mudanças ambientais, desde perdas de habitat e conversão de terras agrícolas até alterações nos climas locais e regionais.”

Os pesquisadores examinaram estudos revisados por especialistas que usaram dados de satélites para crescimento de mapas urbanos e descobriram que de 1970 a 2000, a área ocupada urbana mundial tinha aumentado em, pelo menos, 22.400 milhas quadradas – metade do tamanho de Ohio.

“Este número é significativo, mas, na verdade, a expansão de áreas urbanas foi de longe muito maior do que nossa análise mostra, porque só consideramos os estudos publicados que usaram os dados de satélite,” disse Seto. “Descobrimos que 48 das áreas urbanas mais populosas foram estudadas usando os dados de satélite, com descobertas em jornadas revisadas por especialistas. Isso significa que não estamos acompanhando a expansão física de mais da metade das maiores cidades do mundo.”

Metade da expansão de terras urbanas na China é conduzida por uma classe média em ascensão, considerando que o tamanho das cidades na Índia e na África é impulsionado inicialmente pelo crescimento da população. “As rendas crescentes se traduzem no aumento da demanda por maiores casas e mais terras para o desenvolvimento urbano, que tem grandes implicações para a conservação da biodiversidade, perda de reservatórios de carbono e uso de energia.”

A Meta-Analysis of Global Urban Land Expansion
Seto KC, Fragkias M, Güneralp B, Reilly MK, 2011 A Meta-Analysis of Global Urban Land Expansion. PLoS ONE 6(8): e23777. doi:10.1371/journal.pone.0023777

Tradução de Fernanda Medeiros, da MR Tradutores Associados para o EcoDebate.

Texto de David DeFusco, da Yale University, publicado pelo EcoDebate, 23/08/2011
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Plantas do gênero agave, usadas para fazer tequila, podem ser transformadas em etanol

8/11/2011

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As plantas do gênero agave, encontradas em grande quantidade no México, são normalmente usadas para fazer o combustível que costuma animar festas no ritmo da salsa e do merengue: a tequila. Pesquisadores das universidades de Oxford, no Reino Unido, e de Sydney, na Austrália, descobriram, entretanto, que esses vegetais podem ser transformados em combustível de verdade, ou, mais especificamente, no bioetanol. Reportagem no Correio Braziliense.

No estudo, publicado na revista Energy and environmental science, investigadores britânicos e australianos perceberam que o cultivo da agave apresenta uma série de vantagens em relação à produção de etanol a partir do milho e da cana-de açúcar. “Além de crescer em terras com limitada quantidade de água, essa planta evita a competição com a produção de alimentos, já que certos tipos de grãos podem ser cultivados na mesma área da agave sem problemas”, exemplifica Daniel Tan, um dos autores da pesquisa, em entrevista ao Correio.

O estudo surgiu de uma reflexão da equipe sobre a crescente escassez de petróleo no mundo e a dependência da população em usar combustíveis fósseis, que poluem o ar e são uns dos principais causadores do efeito estufa. Nessa análise — que, segundo Tan, foi a primeira do ciclo de vida do agave como matéria-prima do bioetanol —, a equipe plantou o vegetal na Austrália, no estado de Queensland. Foram estudados o processo de cultivo da planta, a remoção de ervas daninhas, a colheita do material e sua transformação em álcool anidro e hidratado. O biocombustível feito da planta que dá origem à tequila, da espécie Agave tequilana, mostra que a liberação de dióxido de carbono para o ambiente (calculado na proporção de 35 gramas para cada megajoule produzido) é menor do que ao fabricar etanol a partir do milho, cuja emissão é de 85g/MJ.

Para comparar, a queima do petróleo para ser transformado em gasolina lança no ar cerca de 100g/MJ. No entanto, o produto ainda é mais poluente do que o derivado da cana-de-açúcar, que tem proporção de 20g/MJ. “O etanol derivado da agave tem um equilíbrio energético positivo: a energia criada é cinco vezes maior do que a necessária para produzi-lo”, ressalta Tan, doutor em fisiologia de plantas pela Universidade de Sydney.

“Ela demonstra que é possível ter resultados duplamente benéficos. Com o combustível, principalmente o álcool hidratado, você pode abastecer veículos e também reduzir a emissão de carbono na atmosfera”, comemora.

Facilidade
A maior vantagem da agave em relação à cana-de-açúcar, base do álcool combustível no Brasil, seria a capacidade de o vegetal se desenvolver em ambientes semiáridos. No caso da cana, é necessário haver água em grandes quantidades e solo fértil para um cultivo eficiente. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o cientista da Universidade de Oxford Andrew Smith destacou que, diferentemente do vegetal brasileiro, a planta presente em maior quantidade no México se adapta às mudanças climáticas. “Em um mundo onde terras aráveis e recursos hídricos estão cada vez mais escassos, a capacidade de sobreviver em diferentes ambientes é um atributo-chave na discussão da produção de alimentos contra combustíveis.”

A pesquisa também revela que a Agave sislana, que dá origem ao sisal, pode ser uma outra fonte de etanol. Tan afirma que há um estudo em andamento sobre o uso da biomassa do sisal para essa produção, já que, após a extração da fibra para fazer fios, 96% da planta são descartados em lagoas, rios e mares, poluindo o meio ambiente. O projeto estudado é uma parceria do Instituto de Inovação em Produção da Universidade de Dar es Salaam, na Tanzânia, com a Universidade de Aalborg, na Dinamarca.

Para Tan, o uso de bioetanol é apenas uma parte da solução para a questão dos combustíveis renováveis. “Eu e toda a equipe esperamos que, futuramente, carros elétricos híbridos e carros movidos a células de hidrogênio sejam baratos o suficiente para se espalhar entre a população mundial. Isso seria mais eficiente”, acredita.

A pesquisa destaca, ainda, que a produção de biogás ou bioeletricidade a partir do bagaço da agave poderia ser benéfica para países em desenvolvimento, que poderiam reduzir, a longo prazo, o custo da energia elétrica em fábricas e usinas. Daniel Tan afirma que esse pode ser o foco de um novo estudo sobre a Agave tequilana, no qual pretende associar o conhecimento de agrônomos, tecnólogos e biólogos em geral. Outros usos alternativos dos resíduos da agave observados no estudo consistem em ração animal, papel, bioplástico e carbono ativado.

Nos postos
O álcool anidro tem, em sua composição, 99,5% de álcool puro e 0,5% de água. Esse produto, no Brasil, é misturado à gasolina vendida nos postos de combustíveis, representando entre 18% e 25% da solução. Se adicionado em pequenas proporções na gasolina, não afeta o desempenho dos motores de veículos. Já o álcool hidratado é formado por 96% de álcool puro e 4% de água. É o etanol presente nos postos, que também pode ser usado para abastecer automóveis que têm motor bicombustível, mais conhecido como flex.

EcoDebate, 11/08/2011
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Logística Reversa ou Logística Correta? artigo de Roger Luna

8/11/2011

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[EcoDebate] Após vários anos, agora é a vez da Logística Reversa mostrar seu valor. Este tema foi esquecido durante anos pelas organizações, as quais, até então, tinham como objetivo final apenas a venda dos seus produtos, não se preocupando com o destino final de possíveis “sobras” geradas pelos seus processos.

A mudança de comportamento está ocorrendo à medida que aumentam os lançamentos de produtos. Além disso, a ferramenta de e-commerce avança na sociedade e a facilidade que o consumidor final tem de, alguma forma, devolver o produto, aumentam a preocupação do governo, das empresas e do próprio consumidor com relação ao movimento de retorno “sem controle”.

Os grandes impactos ambientais e econômicos ocorridos atualmente demandam ações imediatas e assertivas, colocando as empresas na linha de frente no gerenciamento destas ações.

Programas como o CARBONO NEUTRO® e CARBONO ZERO®, coordenados pela empresa Max Ambiental, são iniciativas que tem por finalidade combater as mudanças climáticas através da mensuração, redução e compensação de emissão de GEE (Gases Efeito Estufa). Ainda há projetos que contemplam a geração de trabalho e renda, inclusão social e capacitação para atuar em projetos e educação ambiental.

O estabelecimento de metas de redução de GEE ainda não é obrigatório, porém algumas empresas já estabelecem metas e procuram cumprí-las através de programas internos e envolvimento de seus colaboradores.

A empresa Diageo do Brasil, atuante no segmento de bens de consumo/bebidas, possui programas de sustentabilidade ambiental para os próximos anos para reduzir o carbono emitido, o desperdício de água e para reduzir resíduos enviados à aterros. Outro programa interessante da parceria Diageo e a Cooperativa Vira Lata, é o programa Glass is Good™ que tem por objetivo estimular, por meio de reciclagem instruída, a coleta seletiva dos materiais e sua destinação correta à reciclagem. O processo é realizado pela seguinte dinânica: as garrafas descartadas são armazenadas nos estabelecimentos parceiros da Diageo e posteriormente separadas e trituradas pela cooperativa em máquinas especiais fornecidas pela Diageo. O vidro reciclado servirá como matéria-prima de novas embalagens dos produto da empresa.

Iniciativas como estas visam criar políticas de sustentabilidade e gestão correta de seus resíduos. Áreas específicas e políticas organizacionais focadas neste tipo de gestão estão sendo criadas dentro das empresas e novos profissionais entram em cena.

A estratégia da área de logística hoje passa pela análise do possível retorno do produto, tanto em um processo de devolução, quanto por um processo de retrabalho. Os custos deste tipo de operação, a logística reversa e a forma de descarte correto devem ser focos de análise de viabilidade e compreensão dentro da empresa, pois a dificuldade de gerenciar a logística reversa em um país continental como o Brasil passa a ser mais um desafio para os especialistas da área. O trabalho, em conjunto das áreas de logística e gestão ambiental, é essencial para que o ciclo logístico seja realizado de forma “correta” e sustentável para o planeta.

Roger Luna é Administrador de Empresas, Especialista em Gestão de Logística Empresarial. Atua como Consultor de Processos Logísticos (OTC) e professor nos cursos de Logística na Faculdade Drummond e no Senac. Profissional com mais de 15 anos de experiência em empresas multinacionais na área de Logística

EcoDebate, 11/08/2011
http://www.ecodebate.com.br/2011/08/11/logistica-reversa-ou-logistica-correta-artigo-de-roger-luna/
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